Instituto Amigos de Lucas

Encontro mensal do Grupo de Apoio à Adoção: sábado, 07/12/2024, às 8h e 30 min, no auditório da @domboscofac. Contamos com a tua presença no último encontro de 2024. #adoção #adocao #amigosdelucas

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Um estudo inédito do Conselho Nacional de Justiça – CNJ revelou que fatores etários, comportamentais e a falta de preparação adequada das famílias são as principais razões por trás da “devolução” de crianças e adolescentes adotados às instituições de acolhimento.
A pesquisa foi realizada pela Associação Brasileira de Jurimetria – ABJ e integra os esforços do CNJ para aprimorar políticas públicas relacionadas à adoção no Brasil.
O estudo utilizou abordagens qualitativas e quantitativas, abrangendo entrevistas com equipes técnicas, análises de processos judiciais e dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento – SNA.
Foram identificados 2.198 registros de devoluções entre os mais de 24.000 adotados desde 2019, com 76% ocorrendo na fase de guarda provisória.
O levantamento apontou que adolescentes e crianças com problemas de saúde têm maior risco de “devolução”, assim como aquelas em adoções diretas, modalidade sem previsão legal. A pesquisa destacou ainda que perfis de pretendentes mais flexíveis, embora ampliem as chances de adoção, estão associados a taxas maiores de “devolução”, especialmente quando o tempo de preparação dos adotantes é reduzido.
O estudo também mostra os impactos na saúde mental dos adotados devolvidos, o que inclui sentimentos de culpa, baixa autoestima e transtornos psicológicos, evidenciando a necessidade de suporte emocional contínuo.
Entre as recomendações, a pesquisa sugere a criação de programas de acompanhamento pós-adoção, protocolos nacionais para avaliação de pretendentes e maior qualificação nos cursos preparatórios. #adocao #amigosdelucas

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Hoje contamos a história de vida de Paula (nome fictício) que, pela primeira vez, contou a sua história, através deste seu testemunho: “O meu nome é Paula e esta é a minha história, de uma forma sucinta como em todas as histórias de vida muito mais havia a dizer. Tenho 48 anos e pela primeira vez falo publicamente da minha história”. Saiba mais… 👇

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O processo para adotar uma criança no Brasil tem trâmites legais que precisam ser respeitados. Após os pretendentes se cadastrarem, passarem por avaliação psicológica, fazerem um curso preparatório e indicarem os perfis desejados, há um período de convivência com a criança compatível que pode durar até 90 dias. E é nesse momento que muitas vezes acontecem as desistências, e as crianças voltam para a fila de adoção. Saiba mais… 👇

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Três irmãos de 1, 6 e 7 anos que voltaram ao sistema de adoção devem ser indenizados pelo casal que desistiu do processo durante o período de convivência por “ausência de gratidão” das crianças. Após pedido do Ministério Público do Paraná – MPPR, elas receberão R$ 50 mil por danos morais, segundo informações divulgadas pelo site de notícias UOL.
O valor da indenização será dividido em partes iguais entre as duas crianças mais velhas. Segundo a promotoria, elas “já têm consciência do processo a que foram submetidas”.
O casal habilitado fez todo o processo para adotar os três irmãos. Após uma etapa inicial, com seis encontros, com pernoites e permanência deles na casa da família, foi concedida a guarda provisória dos três para uma fase de estágio de convivência, cuja duração inicial estabelecida era de 90 dias.
Antes de o prazo finalizar, o casal desistiu da adoção. A alegação, segundo o MPPR, era o mau comportamento das crianças, “brigas constantes” e “ausência de gratidão”.
Diante da situação, o Ministério Público então entrou na Justiça com uma ação, pedindo os danos morais.
O Judiciário entendeu que as brigas são comuns à fase da infância, “ficando demonstrado o despreparo e idealização do casal sobre o exercício da própria função parental” e evidenciando “uma postura autocentrada e indesejável”. Segundo o MP, as crianças já se sentiam seguras e adaptadas ao casal, “se sentiram culpadas” pelo fracasso do processo.

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Hoje, 9 de novembro, é o Dia Mundial da Adoção – data criada para celebrar a família e sensibilizar a sociedade sobre a importância da adoção de crianças e adolescentes. Vamos ajudar a lembrar a todos que existem milhões de crianças no mundo que ainda não encontraram uma família! #worldadoptionday #diamundialdaadoção #adocao #amigosdelucas

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Segundo dados do CNJ, dos 5.049 jovens vinculados para adoção, 2.322 (46%) correspondem ao gênero feminino e 2.725 (54%) ao masculino. A maioria (69,5%) é negra, sendo 2.631 (52,1%) identificados como pardos e 877 (17,4%) como pretos.
Na Busca Ativa, dos 1.471 crianças e adolescentes, 688 (46,8%) correspondem ao gênero feminino e 783 (53,2%) ao masculino. Assim como nos dados gerais, grande parte dos jovens na Busca Ativa é de negros (72,1%), sendo 770 identificados como pardos (52,3%) e 291 como pretos (19,8%).
Os dados do CNJ confirmam a descrição da professora. Dos 5.049 jovens vinculados para adoção, 2.322 (46%) correspondem ao gênero feminino e 2.725 (54%) ao masculino. A maioria (69,5%) é negra, sendo 2.631 (52,1%) identificados como pardos e 877 (17,4%) como pretos.
Na Busca Ativa, dos 1.471 crianças e adolescentes, 688 (46,8%) correspondem ao gênero feminino e 783 (53,2%) ao masculino. Assim como nos dados gerais, grande parte dos jovens na Busca Ativa é de negros (72,1%), sendo 770 identificados como pardos (52,3%) e 291 como pretos (19,8%).
Com relação à idade, 2.005 têm até 10 anos, enquanto 3.039, 10 ou mais. No quadro geral, as maiores faixas etárias são entre 14 anos e 16 anos (864), maior de 16 anos (818) e entre 12 anos e 14 anos (767). Já na Busca Ativa, são 244 crianças com até 10 anos e 1.226 com 10 anos ou mais. Os mesmos grupos se repetem como faixas etárias que reúnem a maior quantidade de jovens aptos para adoção, sendo 387 entre 14 anos e 16 anos, 366 com mais de 16 anos e 302 entre 12 anos e 14 anos. [AGÊNCIA BRASIL, 03/11/2024]

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