Pessoas fila distanciamento

Distanciamento social e o processo adotivo

A pandemia da Covid-19 interferiu na vida de todos e entre as famílias que desejam adotar uma criança não é diferente. O distanciamento social, tão necessário para barrar o contágio do novo coronavírus, provocou o fechamento de fóruns, a reorganização do trabalho e impactou na finalização de processos de adoção no ano de 2020.

Fonte: Folha de Londrina

Pai e filho com camiseta combinando e cachorro no colo

Pandemia e processo de adoção híbrido

Após viajar por horas de carro entre a cidade de Cachoeira de Macacu, no Rio de Janeiro, e Embu das Artes, em São Paulo, o professor Erasmo Coelho viu Gustavo, de 11 anos, pessoalmente pela primeira vez e conquistou o sonho de adotar o filho. O encontro frente a frente ocorreu no meio da pandemia, em maio de 2020. Por causa disso, todas as conversas com a criança e as responsáveis pelo abrigo no qual o menino morava foram virtuais.

Quatro pessoas, um pai e uma mãe ao centro e duas crianças, uma em cada extremidade da imagem, sorrindo

Número de adoção de crianças e adolescentes cai drasticamente por causa da Covid-19

Como se não bastassem todos os outros, um reflexo cruel da Covid-19 na sociedade se observa na finalização dos processos de adoção no Brasil. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no ano passado houve redução de 26,4% na concessão de sentenças — de 2019 para 2020, a queda foi de 3.013 para 2.216 decisões. No Rio, a diminuição foi de impressionantes 60%. Enquanto isso, o país registra 4.977 crianças e adolescentes disponíveis para adoção. #adocao #adocaolegal