“O amor é uma construção”. Leila Donária, mãe atípica de Gabriel e adotiva de uma menina, é a prova de que a maternidade supera tudo porque ressignifica e transforma muita coisa todo dia – passando bem longe da romantização de que mãe é uma super-heroína. Matéria da Revista Pais&Filhos.
out, 2020
O amor e seu poder de cura
Casados há 10 anos e há cinco inscritos no Cadastro Nacional de Adoção, Felipe e Paulo, donos de um salão de beleza, um dia ouviram de uma cliente a história de duas crianças: Guilherme, com um ano e dois meses, e Laura, de nove meses, os dois com problemas de saúde e, com isso, uma probabilidade quase inexistente de adoção.
O casal sempre quis formar uma família e sentiu que havia chegado o momento, dando início ao processo de aproximação. “Guilherme teve necrose no intestino no nascimento e precisaria passar por uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia. Com um diagnóstico ainda mais grave – paralisia cerebral –, Laura também precisava de cuidados especiais”, conta Felipe. Em vez da dúvida, foi justamente a notícia que a privação de oxigênio deixaria a menina com sequelas graves, como cegueira e alteração no tônus muscular, que levou a decidir pela adoção dos irmãos. “Se fôssemos um casal tradicional e ouvíssemos esse diagnóstico, teríamos nosso filho da mesma forma. Se eles chegaram para nós é porque era para ser assim”, diz o pai.
Durante seis meses as visitas aos irmãos foram diárias. O casal saía no horário de trabalho para ver as crianças, perdeu clientes, sofreu preconceito, e suportou tudo com a certeza de que valeria a pena. “Nossos filhos são lindos, espertos, saudáveis.
Laura não ficou com nenhuma sequela, o que espanta até o neurologista que a cuidou. Para nós a explicação é simples: o amor constrói, o amor cura e o amor muda.”
Fonte: história publicada na página do Facebook do Ministério Público do Rio Grande do Sul
@mprgs
jun, 2020
Criança com paralisia cerebral é adotada em MS
Em meio à pandemia do coronavírus, é difícil não se deparar com uma enxurrada de notícias ruins. No entanto, às vezes, é possível aquecer o coração com alguns bons acontecimentos. Foi o que aconteceu com um menino de 2 anos.
Há um ano e meio, ele ficou internado na Santa Casa de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, devido à sua paralisia cerebral e outras complicações de saúde. Mas, no último dia 29 de maio, o paciente, que estava na lista de adoção, deixou o hospital e foi para a casa da sua nova família.
maio, 2020
Youtuber devolve criança depois de 3 anos
Uma youtuber famosa está gerando grande polêmica e indignação entre as pessoas – e não é à toa. A digital influencer Myka Stauffer e seu marido James, de Columbus, Ohio, nos Estados Unidos, devolveram seu filho cerca de três anos após ele ter sido adotado.
O canal da youtuber Myka Stauffer cresceu justamente porque ela mostrou toda a trajetória da adoção…
Com essa matéria, convidamos nossos amigos da adoção a uma reflexão sobre a criança idealizada e a criança real.