Aplicativo Adoção – irmãos foram os primeiros adotados pelo aplicativo. Quando o processo de habilitação foi iniciado, em 2016, os futuros pais buscavam um dos perfis mais procurados: uma criança de até dois anos.
Ao visualizar as fotos de Kauã e Kauany, hoje com 12 e 14 anos, ignoraram esses números.
– “Hoje eu digo que o fato de eles serem mais velhos mostrou que foi uma decisão muito acertada. A cada nova conquista a gente vibra junto. Talvez com um bebê não teria esse retorno tão imediato” — afirma a mãe dos adolescentes.
Casal adota irmã gêmea de filha. Meninas estavam há dois anos separadas: “Não poderia dizer não para a irmã dela”, diz mãe.
Em entrevista à CRESCER, a assistente social Ana Cristina Almeida conta que adotou primeiro a pequena Alice, que estava no hospital, lutando contra a laringotraqueomalacia. Depois de dois anos, ela encontrou a irmã gêmea da filha e não hesitou em adotá-la também.
Nestes anos de profissão qual foi a história mais marcante – envolvendo criança e adolescente – que o(a) senhor(a) acompanhou?
Onze magistrados com atuação nas Varas da Infância e Juventude de Santa Catarina foram convidados a responder essa pergunta e a falar sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente que completou 30 anos na segunda-feira (13/7).
Dentre os relatos, selecionamos a história marcante do Dr. Fernando Carboni, juiz na comarca de Itajaí:
“O caso mais marcante foi o da entrega espontânea de um bebê recém-nascido com cardiopatia grave, o qual foi imediatamente encaminhado à UTI de um hospital de Joinville. O estabelecimento de saúde enviou vários ofícios ao juízo, informando que a cardiopatia era muito grave, com alto risco de morte, mas em caso de sobrevivência, ao receber alta da UTI, haveria necessidade de um acompanhante 24h por dia. Após a recusa do primeiro casal do cadastro de adoção, o segundo aceitou imediatamente, sequer perguntou a cor da pele, e foi ao hospital fazer o acompanhamento, o que tornou a recuperação muito mais rápida, surpreendendo até mesmo os médicos”.
Se emocione com as histórias contadas pelos magistrados.
Ouvir histórias como a do Antonio Jucier da Silva Filho, hoje com 21 anos, é de trazer mais esperança para nossos corações! Ele foi abandonado aos 4 anos de idade e morou por 13 em abrigos.
Quando não tinha mais esperança, uma família o escolheu como filho!