Histórias da Vara da Infância e Juventude SC

Nestes anos de profissão qual foi a história mais marcante – envolvendo criança e adolescente – que o(a) senhor(a) acompanhou?

Onze magistrados com atuação nas Varas da Infância e Juventude de Santa Catarina foram convidados a responder essa pergunta e a falar sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente que completou 30 anos na segunda-feira (13/7).

Dentre os relatos, selecionamos a história marcante do Dr. Fernando Carboni, juiz na comarca de Itajaí:


“O caso mais marcante foi o da entrega espontânea de um bebê recém-nascido com cardiopatia grave, o qual foi imediatamente encaminhado à UTI de um hospital de Joinville. O estabelecimento de saúde enviou vários ofícios ao juízo, informando que a cardiopatia era muito grave, com alto risco de morte, mas em caso de sobrevivência, ao receber alta da UTI, haveria necessidade de um acompanhante 24h por dia. Após a recusa do primeiro casal do cadastro de adoção, o segundo aceitou imediatamente, sequer perguntou a cor da pele, e foi ao hospital fazer o acompanhamento, o que tornou a recuperação muito mais rápida, surpreendendo até mesmo os médicos”.

Se emocione com as histórias contadas pelos magistrados.

Adoção somente legal, segura e para sempre!

Casal não cadastrado no SNA que havia feito adoção irregular tem guarda de criança recém-nascida retirada pela justiça. […] “A fila com pretendentes devidamente habilitados no Sistema Nacional de Adoção deve ser devidamente respeitada, pois somente assim garantimos a proteção integral da criança, com a segurança de que o novo lar só trará consequências positivas para o seu desenvolvimento”.

Criança com paralisia cerebral é adotada em MS

Em meio à pandemia do coronavírus, é difícil não se deparar com uma enxurrada de notícias ruins. No entanto, às vezes, é possível aquecer o coração com alguns bons acontecimentos. Foi o que aconteceu com um menino de 2 anos.

Há um ano e meio, ele ficou internado na Santa Casa de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, devido à sua paralisia cerebral e outras complicações de saúde. Mas, no último dia 29 de maio, o paciente, que estava na lista de adoção, deixou o hospital e foi para a casa da sua nova família.

Adoção tardia no Brasil ainda é rara

Adoção tardia no Brasil ainda é rara. O número de crianças e adolescentes adotados no país diminui à medida que a idade deles aumenta. Atualmente, no total, 5.026 abrigados estão disponíveis no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, enquanto existem aproximadamente 35 mil pretendentes na fila de adoção.

Um diagnóstico divulgado, na semana passada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) explica o cenário já conhecido do motivo pelo qual esta conta não fecha: a preferência dos pretendentes é por crianças de até três anos de idade completos. Nos últimos cinco anos, 51 % (5.024) daquelas que foram adotadas têm esse perfil.

Veja detalhes na reportagem da TV Brasil.

Youtuber devolve criança depois de 3 anos

Uma youtuber famosa está gerando grande polêmica e indignação entre as pessoas – e não é à toa. A digital influencer Myka Stauffer e seu marido James, de Columbus, Ohio, nos Estados Unidos, devolveram seu filho cerca de três anos após ele ter sido adotado.

O canal da youtuber Myka Stauffer cresceu justamente porque ela mostrou toda a trajetória da adoção…

Com essa matéria, convidamos nossos amigos da adoção a uma reflexão sobre a criança idealizada e a criança real.