família: casal Felipe e Paulo

O amor e seu poder de cura

Casados há 10 anos e há cinco inscritos no Cadastro Nacional de Adoção, Felipe e Paulo, donos de um salão de beleza, um dia ouviram de uma cliente a história de duas crianças: Guilherme, com um ano e dois meses, e Laura, de nove meses, os dois com problemas de saúde e, com isso, uma probabilidade quase inexistente de adoção.

O casal sempre quis formar uma família e sentiu que havia chegado o momento, dando início ao processo de aproximação. “Guilherme teve necrose no intestino no nascimento e precisaria passar por uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia. Com um diagnóstico ainda mais grave – paralisia cerebral –, Laura também precisava de cuidados especiais”, conta Felipe. Em vez da dúvida, foi justamente a notícia que a privação de oxigênio deixaria a menina com sequelas graves, como cegueira e alteração no tônus muscular, que levou a decidir pela adoção dos irmãos. “Se fôssemos um casal tradicional e ouvíssemos esse diagnóstico, teríamos nosso filho da mesma forma. Se eles chegaram para nós é porque era para ser assim”, diz o pai.  

Durante seis meses as visitas aos irmãos foram diárias. O casal saía no horário de trabalho para ver as crianças, perdeu clientes, sofreu preconceito, e suportou tudo com a certeza de que valeria a pena. “Nossos filhos são lindos, espertos, saudáveis.

Laura não ficou com nenhuma sequela, o que espanta até o neurologista que a cuidou. Para nós a explicação é simples: o amor constrói, o amor cura e o amor muda.”

Fonte: história publicada na página do Facebook do Ministério Público do Rio Grande do Sul
@mprgs

Criança pequena sentada em posição triste de fronte a um urso de pelúcia de mesmo tamanho e postura

Interesse da criança se sobrepõe ao cadastro de adotantes, decide STJ

A observância do cadastro de adotantes não é absoluta, pois deve ser analisada em consonância com o princípio do melhor interesse da criança, que é o fundamento de todo o sistema de proteção ao menor.


Com esse entendimento, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus para retirar um bebê de um ano e quatro meses do abrigo institucional e mantê-lo sob a guarda de seus supostos padrinhos até o julgamento final de todas as ações que discutem a guarda e o acolhimento institucional. Esse entendimento é o mesmo adotado pela turma em habeas corpus anterior.

Máscara cirúrgica com fundo verde

Com medidas de isolamento, pandemia dificulta adoções no Brasil

Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, do Conselho Nacional de Justiça, atualmente existem quase 32 mil crianças e adolescentes à espera de um lar abrigadas em casas de acolhimento e instituições públicas por todo o país. Desse total, mais de cinco mil estão totalmente prontas para serem adotadas e outras 3.629 estão na fila para adoção.

No entanto, ainda de acordo com o Conselho, desde o início da pandemia no Brasil as sentenças de adoção registraram queda de 42%. Embora o número de abertura de processos tenha crescido, os que chegam a ser finalizadas registraram queda em comparação ao mesmo período do ano passado

Casal com 5 filhos adota 7 irmãos depois que os pais deles morreram

Casal que já tinha cinco filhos adota sete irmãos depois que os pais deles morreram em um trágico acidente de carro.

Os jovens ficaram órfãos, depois que o carro da família saiu de uma rodovia e acabou capotando. Ao se deparar com a história deles, o casal Pam e Gary Willis, que já tinha cinco filhos, resolveram adotá-los.

Saiba mais sobre essa história de adoção!

Urso de pelúcia no chão, posicionado como se olhasse pela janela molhada da chuva

Devolução por “desobediência” e condenação de R$ 15.000,00

“A criança adotada, à época com sete anos, foi devolvida ao abrigo público um mês depois do processo por ‘ser desobediente’, segundo a adotante”. Importância da preparação: a adoção é uma escolha que deve ser planejada e refletida. Para tanto, ‘os adultos’ envolvidos carecem de preparo para essa importante forma de filiação, entendendo a preparação como uma forma de fortalecimento e não como perda de tempo.